Até
que ponto o ser humano se sujeita a viver de forma tão mesquinha, “comendo as
migalhas que cai da mesa do seu dono”, se contentando com tão pouco, vivendo no
ócio da intelectualidade e no berço da ignorância?
É triste perceber que a nossa
juventude, ou melhor, boa parte da nossa sociedade vivem assim. Não querendo
ser tão saudosista, mais lendo alguns livros e escutando alguns testemunhos,
percebo que outrora a juventude era mais ativa, que reivindicava os seus
direitos, tinha em mente não só os seus direitos, mais também os seus deveres a
serem compridos.
Sei que cada período histórico
produz o ser social, analisando os períodos da humanidade, percebo que nos
encontramos no pior tempo da humanidade, chega até ser um paradoxo, temos maior
facilidade e acesso a educação, mas porém, produzimos pouco. Somos mais meros
reprodutores de conhecimentos de terceiros, mas não somos capazes de produzir o
nosso próprio conhecimento, fazendo com o sistema nos molde da forma como ele
deseja, divulgando suas “verdades”, estabelecendo seus “valores” e o estilo de
vida e de comportamento que a juventude tem que seguir.
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