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Amizade




“O ser humano é um ser social”, ele só consegui viver se for em comunidade, em relacionamento com o outro ser. Nesse relacionamento vai surgindo uma das coisas mais bonita na vida da pessoa, a amizade. É sobre a beleza da amizade que eu me propôs a escrever.
Numa sociedade marcada pela falta de amizade, pelo egoísmos, pelo individualismo, etc, é difícil você perceber a grandeza da amizade, porém, quando percebemos, podemos afirmar que encontramos o maior tesouro da vida, esse tesouro é amizade. Tendo um amigo(a) nós temos também um amor, tendo um amor a vida tem sentido.
 A amizade verdadeira nos desperta a viver esse amor, aí, podemos pensar em várias conjecturas a respeito do amor, seja ela no sentido dos gregos ou em outros sentidos. Para os gregos o amor é compreendido como Eros, Filia e Ágape. A amizade passa por essas concepções, pois ela tem o desejo do corpo, desejo de sentir a outra pessoa, seja através do abraço, do aperto de mão, de um beijo, de uma palavra, aí pode ser uma palavra carinhosa ou uma palavra mais dura; a amizade também passa pelo desejo da filia, do amor fraternal, amor de irmandade, de cumplicidade, de ver no seu amigo(a) um irmão; a amizade também passa por doação em sua totalidade, a felicidade do nosso amigo é também a nossa felicidade, o sucesso do nosso amigo é também o nosso sucesso, a derrota do nosso amigo, também é a nosso derrota, mas com uma pequena diferença, mesmo derrotado, nós temos um ao outro para nos levantar, fazendo da nossa derrota um momento de fortalecer a nossa amizade.

Sei que as palavras são pequenas de mais para definir o que seja a amizade/amor, porém, esse sentimento quando aponta nos nossos corações, nos leva a vê a vida de outra forma. Amar é um sentimento que induz  a aproximar, a proteger ou a conservar a pessoa pela qual se sente afeição ou atração; é uma grande afeição ou afinidade forte por uma pessoa. Talvez pela circunstância da vida, cada um segue um rumo diferente, por mais que a distância seja grande, mas pela a grandeza da amizade, ela nos deixa perto e que no reencontro desperte em nós e de forma bem intensa o fortalecimento do amor e da amizade.Ser amigo é interpretar olhares, é entender os silêncios, é perdoar os erros, é guardas os segredos, é prevenir quedas e secar lagrimas.


As músicas com letras, por serem repetidas várias e várias vezes, são interiorizadas pelos ouvintes. Sempre me pergunto o que pensam alguns compositores, diante das mensagens que suas músicas transmitem? Bom seria se usassem também este precioso meio de formação humana, para a educação, a cultura...

Não podemos reclamar do mundo, se o que fazemos não contribui para melhorá-lo! E a música pode fazer isso, unindo diversão, beleza, alegria com educação e formação com qualidade.
Te pergunto: O que se destaca no meio musical popular, hoje? O que os jovens estão ouvindo e cantando?
É o que a mídia lhes apresenta. Ouvem o que lhes é imposto pelos meios de comunicação em massa, onde a repetição leva à assimilação.
Com música é assim: ela precisa ser repetida pelo menos 4 vezes para que o ouvinte comece a apreciá-la e só depois de 10, 20 repetições passa a fazer “sucesso”. Com isso vem o famoso e terrível “jabá”. O sucesso vem através de altos investimentos financeiros, quanto mais alto, mais execuções da mesma música. O ouvinte passa a gostar do que é bom e do que não é, não por escolha própria, mas por imposição da mídia.
Vemos coisas boas? Sim, muitas! Mas o que dizer ao ouvir letras onde se perde a virtude, atacam a família, o amor verdadeiro, a fé, a ética e a moral, promovendo o descartável, o sexo livre, o forte apelo ao sensual, a mentira, a traição? Essas músicas de forma sutil, transmitem que a felicidade começa e está, em beijar na boca, fazer amor por uma noite, aventuras amorosas extra-conjugais, traição, mentira... e como tem músicas assim, quer alguns exemplos? O que significam estas letras: "...que pescar que nada, vou beijar na boca... com a mulherada na madrugada ficando louca...”? Ou esta: “...mulher da gente é bão, mas dos outro é bem melhor...”
E esta, que fala da alegria de “ir pro boteco, beber, cair e levantar...”? Triste sena!
E tantas outras... Esquecem o que é ter um alcoólatra na família, um ente querido morto num acidente de trânsito provocado por um bêbado. Talvez eles esqueçam como fica a vida de uma menina que engravida aos 12 anos? Situação cada dia mais freqüente no Brasil. Como não seria, se elas ouvem das mulheres mais lindas e famosas do Brasil: “...comigo é na base do beijo, é na base do amor, comigo não tem disque, me disque, não tem chove, não molha...” que a felicidade está em beijar na boca e que isso sim te faz feliz “...eu quero mais é beijar na boca... e ser feliz daqui pra frente...”
Reflita sobre isso: Sabendo que a música tem todo esse poder. Que é a palavra cantada. O que você cantaria agora, neste momento, para seus filhos, para seu esposo(a), para seus pais, para quem você respeita e ama?

(Vera Lúcia) 
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METADE


Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio;
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca;
Porque metade de mim é o que eu grito,
Mas a outra metade é silêncio...


Que a música que eu ouço ao longe
Seja linda, ainda que tristeza;
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante;
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade...

Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece
E nem repetidas com fervor,
Apenas respeitadas como a única coisa que resta
A um homem inundado de sentimentos;
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo...

Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço;
E que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada;
Porque metade de mim é o que penso
Mas a outra metade é um vulcão...

Que o medo da solidão se afaste
E que o convívio comigo mesmo
Se torne ao menos suportável;
Que o espelho reflita em meu rosto
Um doce sorriso que me lembro ter dado na infância;
Porque metade de mim é a lembrança do que fui,
A outra metade eu não sei...

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
para me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais;
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço...

Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade para faze-la florescer;
Porque metade de mim é plateia
E a outra metade é canção...

E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade... também.

(Oswaldo Montenegro)
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Como é difícil

Como é difícil, vou te deixar
Mas grandes lembranças comigo ficarás
De um amor que com a música dança

E assim machucaras tanto meu coração
E de vez chegarás entrar em motivação
Eu quisera viver este ultimo momento
Pois não irias presenciar tanto
Descontentamento

De ti sim sentires saudades
E de vez serei infeliz
Trarás sempre as más caridades
Por que jamais irei sorrir

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Educação e Humanização


Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tão pouco a sociedade muda.
A filosofia define-se de várias maneiras na história do conhecimento. Para o nosso interesse neste trabalho a contribuição especifica da filosofia é resgatar a visão de totalidade pertinente ao fenômeno estudado permitindo que ele seja  visto além do aparente. Esta visão de totalidade propicia ao ser humano a ampliação dos seus horizontes como agente histórico e sociocultural. Sendo uma atividade racional, a filosofia é também uma atividade critica cuja tarefa principal é elevar a consciência do senso comum ao plano do questionamento e da reflexão.  
 Desta forma, o fenômeno educativo tais como os demais relativos ao homem, ao conhecimento do mundo e dos fins, da cultura, das técnicas, dos valores são objetos da analise e questionamento filosófico. Ao se ocupar da educação estabelecendo fundamentos e direcionamentos para sua práxis, estamos no domínio especifico da filosofia da educação.
            Em nossa abordagem do processo educativo como meio de humanização do homem tal qual o concebe Paulo Freire, buscamos na filosofia da educação o suporte teórico capaz de sustentar nossa pesquisa.
            Pautando-se no entendimento filosófico de que o ser humano é histórico e  Inacabado,  e, por isso, sempre pronto a aprender, Paulo Freire estabelece sua tese central, a tese da liberdade- libertação. Segundo ele a educação visa libertar e transformar radicalmente a realidade para melhorá-la, tornando-a mais  humana para permitindo que homens e mulheres sejam reconhecidos como sujeitos de sua história e não como objetos.
            Nosso autor propõe uma prática educacional contrária ao que se  faz na escola hoje. Seu ponto de partida é a ideia de que é preciso “ler o mundo” para poder agir sobre ele no sentido de modificá-la. Em sua pedagogia o saber não pode ser visto como doação dos que se consideram seus donos, mas resulta do espírito investigador, da crítica e da criatividade.
            Tanto os fundamentos epistemológicos quanto os princípios pedagógicos por ele defendidos implicam novos papéis para educando e educadores.
            O caráter democratizador, mediador, e transformador da escola passa pelo professor. Sua postura de mediador na interação dos alunos entre si, o meio social e os objetos do conhecimento é que vai viabilizar o alcance dos propósitos de uma educação que se pretende humanizadora. Se o professor se torna o centro do conhecimento, sua ação educativa se perde.É o professor que faz o aluno progredir na medida em que desencadeia a problematização e orienta quanto aos procedimento da aprendizagem.
            Segundo Paulo Freire a “liberdade é a vocação natural de todo ser humano” esta liberdade, no entanto, lhe é negada pelas diferentes e múltiplas formas de opressão. Para vencer essa luta, a única alternativa viável reside na filosofia do diálogo, pois somente por meio dela o individuo chega à autentica libertação. Pela educação, enfatiza Paulo Freire, promove-se a ampliação da visão de mundo do educando para melhor qualificar sua intervenção nele, e isso é facilitado pelo diálogo, pois ninguém educa ninguém, ninguém se educa sozinho, juntos é que os homens se educam.
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Livre-se dos rancores

Guardar rancores adoece, amarga e apodrece. Guardar rancores separa grandes amores, destrói grandes amizades, seja no interior ou em grandes cidades. Guardar rancores deixa seu entusiasmo no chão. Estando você certo ou não, a única solução é o perdão, que lava a alma e devolve sua motivação e a alegria de estar bem pertinho novamente de seu companheiro, amigo ou irmão.
Guarda rancores quem já caiu na armadilha do orgulho, quem – por descuido – deixou coisas preciosas guardadas no meio do entulho, jogadas ao vento, sem pensar ao menos por um momento que mais tarde cairia no arrependimento, restando apenas para si o lamento.
Mas quem deixa o rancor de lado já está pensando fora do quadrado, numa sociedade de corações gelados, onde errado virou o certo e o certo virou errado. Por isso, não se deixe levar pelo pensamento alheio, seja forte, independentemente do meio, assumindo sua própria identidade de peito aberto e sem receio, em busca de reconstruir o que já parecia morto e perdido, trazendo para perto até quem lhe fez se sentir iludido, mesmo que tenha sido de propósito ou por um simples mal entendido.
Deixe o rancor de lado. Deixe o orgulho de lado. Saia dessa teia. Volte a respirar fundo e a sentir a doçura de uma vida livre de culpas ou acusações. Simplesmente perdoe. E faça isso o mais rápido possível.
(Flávio Augusto)
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           Até que ponto o ser humano se sujeita a viver de forma tão mesquinha, “comendo as migalhas que cai da mesa do seu dono”, se contentando com tão pouco, vivendo no ócio da intelectualidade e no berço da ignorância?
            É triste perceber que a nossa juventude, ou melhor, boa parte da nossa sociedade vivem assim. Não querendo ser tão saudosista, mais lendo alguns livros e escutando alguns testemunhos, percebo que outrora a juventude era mais ativa, que reivindicava os seus direitos, tinha em mente não só os seus direitos, mais também os seus deveres a serem compridos.

            Sei que cada período histórico produz o ser social, analisando os períodos da humanidade, percebo que nos encontramos no pior tempo da humanidade, chega até ser um paradoxo, temos maior facilidade e acesso a educação, mas porém, produzimos pouco. Somos mais meros reprodutores de conhecimentos de terceiros, mas não somos capazes de produzir o nosso próprio conhecimento, fazendo com o sistema nos molde da forma como ele deseja, divulgando suas “verdades”, estabelecendo seus “valores” e o estilo de vida e de comportamento que a juventude tem que seguir.